Teste de DNA e Barrigas de Aluguel
- Info Test ADN
- 4 de abr.
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Quando os casais têm dificuldades para conceber filhos e se tornarem pais, hoje é possível recorrer às técnicas de fertilização assistida em laboratórios especializados.
As razões para fazer essa escolha são múltiplas, mas principalmente devido a certos tipos de doenças genéticas ou a problemas de infertilidade. Atualmente, também é possível que casais do mesmo sexo ou pessoas solteiras recorram a esse tipo de serviço.
Uma das opções para se tornarem pais é o uso de uma barriga de aluguel: trata-se de recorrer a uma mulher que carregará o feto durante toda a gestação. Depois, ela entregará o bebê à sua família após o nascimento. Isso pode ser feito de duas maneiras:
Maternidade de substituição
Barriga de aluguel gestacional
Maternidade de substituição:
A barriga de aluguel utiliza um de seus próprios óvulos, que será fecundado em laboratório com o esperma do pai ou de um doador. O esperma pode ser inserido por inseminação intrauterina, sendo depositado diretamente no útero da mulher. Nesse caso, a criança herdará metade de seus genes da mãe de aluguel.
Barriga de aluguel gestacional:
A barriga de aluguel gestacional não fornece seus óvulos, apenas empresta seu útero para a gestação. A fecundação é feita in vitro com o óvulo e o esperma dos pais solicitantes, ou com material de doadores. O óvulo fecundado é então depositado no útero da barriga de aluguel, onde continuará a se desenvolver até o nascimento.
Como em outras técnicas de procriação assistida, também existe a possibilidade de haver mais de uma gestação ao mesmo tempo, como gêmeos ou trigêmeos.
De acordo com sua situação, recomendamos o uso de uma barriga de aluguel gestacional pela simplicidade que isso pode trazer a longo prazo.
A maternidade de substituição tradicional pode acarretar complicações jurídicas e emocionais para as pessoas envolvidas. Como a mãe de aluguel tradicional fornece um de seus óvulos, ela é, portanto, a mãe biológica da criança. Assim, é importante verificar os contratos de compromisso e o consentimento de cada um dos participantes antes do acordo, principalmente sobre a guarda da criança após o nascimento. Os pais podem precisar passar por procedimentos oficiais de adoção para se tornarem os tutores legais do bebê.
A utilidade de um teste de DNA após o nascimento
Após o nascimento da criança, pode ser útil recorrer a um teste de DNA para verificar o vínculo de filiação biológica. Suponha que o casal tenha decidido que seu filho seja gerado por uma barriga de aluguel com fecundação in vitro realizada com o óvulo e o esperma dos pais. O embrião terá o DNA das amostras fornecidas, mas crescerá no útero da barriga de aluguel. O casal pode realizar um teste de paternidade e um teste de maternidade para provar que o bebê é biologicamente deles.
Essa medida permite assegurar que nenhum erro técnico tenha sido cometido durante a FIV ou o transplante para a barriga de aluguel.
Se a escolha foi por uma maternidade de substituição e apenas o esperma foi fornecido pelo pai, um teste de paternidade pode ser utilizado para provar o vínculo biológico entre o pai e a criança. O parceiro do pai poderá precisar adotar legalmente a criança para também obter a tutela legal.
O bebê pode ter o DNA da mãe de aluguel?
Se for uma maternidade de substituição tradicional, o bebê herdará os genes da mãe de aluguel e o DNA deles será 50% semelhante. Portanto, sim, eles serão biologicamente aparentados.
No entanto, quando o feto é carregado por uma barriga de aluguel gestacional, a única conexão entre o feto e a mãe é feita através da placenta. Essa ligação é muito fraca e não tem nenhuma consequência ou modificação no DNA do bebê durante seu desenvolvimento. Isso porque a quantidade de células trocadas não é suficiente, embora ainda seja detectável no sangue da barriga de aluguel.